sábado, 14 de setembro de 2013

Google Play tem quase mil aplicativos falsos publicados em apenas um mês

Um relatório da Symantec, fabricante do Norton antivírus, alerta que o número de aplicativos fraudulentos publicados no Google Play Store, a loja do Android, sofreu um aumento significativo no mês de agosto. Os dados sobre segurança em dispositivos móveis mostram quase mil softwares que receberam 8,5 mil downloads na plataforma do Google.
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Dentre os aplicativos disponibilizados na loja oficial da Google, 10% é um malware (Foto: Reprodução/ Google Blog) (Foto: Dentre os aplicativos disponibilizados na loja oficial da Google, 10% é um malware (Foto: Reprodução/ Google Blog))Entre os aplicativos oferecidos na loja oficial do Google, 10% é malware 
O número corresponde a 40% do total de aplicativos falsos publicados nos oito primeiros meses de 2013, aproximadamente 2,5 mil. Eles são normalmente publicados no início da noite, fazendo com que só sejam detectados pelo Google no dia seguinte. Pelo menos um aplicativo malicioso é publicado por dia na loja do Android e o tempo de sobrevivência do falso software aumenta quando isso acontece durante o final de semana.
Outro dado importante é que todos os meses surgem novos tipos de aplicativos com novas táticas para atrair usuários. A boa notícia é que as novas variantes não têm sido bem sucedidas e desaparecem rapidamente da Google Play Store. Segundo a Symantec, o mesmo grupo de desenvolvedores publica cerca de 97% dos aplicativos perigosos.
A variante que têm feito mais sucesso inclui links para vários sites adultos, com um ou dois links que redirecionam para sites fraudulentos. A tática usada por estes sites é convencer as pessoas a pagarem taxas absurdas para poderem acessar vídeos pornográficos. O pagamento chega a cerca de US$ 1 mil (cerca de R$ 2,28 mil), o que, de acordo com a Symantec, é “um valor muito acima do cobrado pelos serviços legítimos” na Internet.
A tática de misturar links maliciosos com legítimos faz com que os aplicativos pareçam originais e driblem as rotinas de segurança. Eles também usam redirecionadores de URL para aumentar a dificuldade de detecção automática dos sistemas de segurança.
Além de aplicativos falsos, há outros que usam nomes ou trechos de nomes de aplicativos famosos mas não oferecem o mesmo serviço, se aproveitando da popularidade na loja.

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